A oferta de gás natural no Brasil é composta pelo volume produzido no país – descontadas as frações reinjetadas nos poços, queimadas e consumidas nas atividades de E&P -, e também por gás importado. Como está diretamente relacionada à demanda, já que não pode ser armazenado, o gás natural disponibilizado para o mercado vem caindo desde 2014, quando chegou ao maior volume da década, de 105,1 milhões de m³/dia. Em 2022, a oferta total foi de 71,60 milhões de m³/dia e, em 2023, até junho, foi de 65,62 milhões de m³/dia.
A participação do gás nacional vem crescendo nos últimos anos: passou de 31 milhões de m³/dia em 2010 (ou 47,3% da oferta total) para 50,3 milhões de m³/dia em 2020 (67,2% do total) – ano impactado pela pandemia -, depois de ter atingido 60,5 milhões de m³/dia em 2017, maior volume da série histórica. Em 2022, a participação nacional totalizou 47,56 milhões de m³/dia (66,4% do total). Até junho de 2023, a média é de 48,01 milhões de m³/dia.
Já a oferta de gás importado, de 34,6 milhões de m³/dia em 2010, caiu para 24,6 milhões de m³/dia em 2020, depois do volume recorde de 52,9 milhões de m³/dia em 2014. Em 2022, o volume foi de 24,04 milhões de m³/dia e, até junho de 2023, foi de 17,61 milhões de m³/dia.
Acompanhe, neste capítulo, as análises históricas, influências e perspectivas nas ofertas de gás nacional e importado no Brasil.