A cadeia de gás natural no Brasil, da produção à distribuição, sempre foi dominada pela Petrobras, mesmo após o fim do monopólio em 1997. Porém, esse cenário vem mudando nos anos recentes. Ainda que lentamente, o setor de E&P já tem outros agentes e a participação da Petrobras na produção de gás natural está em 71%. A importação de gás também conta com novas empresas.
Com a aprovação da nova lei do gás, instaurando definitivamente o novo marco regulatório do setor, a competição vai acontecer em outros elos da cadeia, como construção e operação de gasodutos, UPGNs e terminais de GNL. A lei também impede a atuação das empresas em todas as pontas do mercado.
O resultado esperado é a redução do preço do gás natural para o consumidor, estimulando um aumento da demanda, tão reprimida por custos altos da molécula de gás, falta de infraestrutura e segurança jurídica.
Conheça aqui o funcionamento de cada segmento desse setor a partir do novo marco regulatório e das medidas infralegais em implantação.